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O papel da "repetição" no processo terapêutico

“Terei que correr o sagrado risco do acaso.

E substituirei o destino pela probabilidade.”

(Clarice Lispector, A paixão segundo G.H)

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Na escuta clínica, o destino aparece muitas vezes como repetição: histórias que se reeditam, vínculos que retornam, dores que insistem.

O sujeito, tomado por essa lógica, crê que não há saída — que o que se repete é o que sempre será.


O desafio da clínica é fazer furo nessa certeza.

Permitir que algo do acaso aconteça — que um novo sentido possa emergir, que o sujeito se autorize a desejar.


Investir desejo é correr o risco do acaso: é abrir espaço para que a história herdada se torne história própria. Texto escrito por Mayara Ciciliotti - psicóloga (CRP 16/5420)

 
 
 

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